Atualmente já existem vacinas contra doenças que anteriormente não podiam ser evitadas e causavam grande desconforto, sequelas e risco de complicações, além de preocupações e gastos desnecessários para seus pais. (Consulte o calendário da criança).
A maioria dos adolescentes e adultos não receberam vacinas contra doenças que, hoje em dia, podem ser evitadas e que normalmente costumam ser mais complicadas quando ocorrem nessas faixas etárias. (Consulte o calendário do adolescente/adulto).
Estas novas vacinas são obtidas por modernas técnicas de produção, inclusive engenharia genética, o que também possibilita o aperfeiçoamento de vacinas já existentes, com a diminuição de efeitos colaterais (vacinas mais seguras) e aumento da capacidade protetora (vacinas mais eficazes). Outra tendência é a combinação de vacinas, o que diminui o número de aplicações necessárias.
Clique em cada vacina abaixo para saber mais.
A vacina antipneumocócica 13-valente (VPC13), que é conjugada à proteína, extremamente moderna, pode ser utilizada em crianças (com número variável de doses conforme a idade em que é feita), proporcionando proteção duradoura contra as infecções causadas pelo pneumococo. Também é recomendada para pacientes portadores de diabetes, imunodeficiências, cardiopatias, nefropatias, pneumopatias. Recomendada para os idosos saudáveis também, de preferência sendo utilizada antes da antipneumocócica 23-valente.
O Streptococus pneumoniae (pneumococo) é o principal agente etiológico de pneumonias, podendo também causar bacteremias, meningites, otites e sinusites em crianças e adultos, atingindo mais gravemente crianças abaixo de dois anos de idade, pessoas com doenças crônicas (citadas acima) e idosas.
A vacina antipneumocócia 23 valente (VPP23) é eficiente para vacinação de crianças acima de 2 anos de idade e adultos, para proteção contra infecções causadas pelo pneumococo, porém não fornece proteção tão duradoura, exigindo reforços conforme orientação médica.
O Streptococus pneumoniae (pneumococo) é o principal agente etiológico de pneumonias, podendo também causar bacteremias, meningites, otites e sinusites em crianças e adultos, atingindo mais gravemente crianças abaixo de 2 anos de idade, pessoas com doenças crônicas (citadas acima) e os idosos.
Esta vacina encontra-se com o fornecimento interrompido (momentaneamente) pelo fabricante.
Esta vacina deve ser aplicada nas primeiras semanas de vida, desde que o recém-nascido já tenha no mínimo 2 kg de peso. Confere proteção contra formas graves de tuberculose e contra a meningite tuberculosa. É convencionada a aplicação em braço direito e deve provocar o aparecimento de cicatriz vacinal.
A vacina contra gripe (influenza) pode ser feita a partir dos seis meses de idade e todo ano tem sua composição atualizada pela Organização Mundial de Saúde. É uma vacina de vírus inativado e fragmentado, incapaz de causar a doença. A eficácia da vacina tetravalente é maior, com composição específica para o Hemisfério Sul, sendo cada vez mais prescrita pelos médicos. É composta por um vírus A - H1N1, outro vírus A - H3N2 e dois vírus do tipo B, diferente da vacina comum (que é trivalente apenas).
Numa primeira vacinação, crianças de 6 meses a 8 anos e 11 meses devem receber duas doses da vacina de 0,5ml com intervalo de um mês. Se já tiverem recebido em algum ano as 2 doses, fazem apenas uma dose da vacina nos anos seguintes. Para crianças acima de 9 anos de idade e adultos é necessária uma única dose de 0,5ml da vacina anualmente.
Para crianças acima de 9 anos de idade e adultos é necessária uma única dose de 0,5ml da vacina anualmente.
A gripe é causada pelo vírus influenza, é altamente contagiosa, tem início súbito e provoca febre elevada, dores musculares, fraqueza e indisposição, cefaleia, coriza abundante, tosse e dor de garganta e, consequentemente a falta à escola ou ao trabalho. Existem vários outros vírus que causam diversas infecções respiratórias, entre eles o resfriado, para o qual não existe vacina.
Esta vacina é feita aos 2, 4, 6 meses e um primeiro reforço aos 15 meses de idade (combinada com as demais vacinas), conforme recomendação médica.
Protege, entre outras infecções, contra um tipo grave de meningite que atinge principalmente menores de 5 anos de idade.
Ver vacinas Penta e Hexa acelular.
A vacina contra hepatite A é feita a partir de 1 ano de idade, em 2 doses (com o intervalo de 6 meses) e, para quem ainda não é vacinado contra a hepatite B, pode ser usada a vacina combinada (hepatite A+B), em 3 doses.
A infecção pelo vírus da hepatite A é a mais frequente no Brasil, ocorrendo em crianças e adultos jovens. É doença altamente contagiosa e relacionada com hábitos de higiene, podendo ser adquirida através da água e alimentos contaminados. Os sintomas são febre, náuseas, vômitos, fadiga e recusa alimentar. A seguir, na maior parte dos casos, ocorre a icterícia (amarelão).
É doença benigna, mas podem ocorrer complicações. Hoje já se sabe que 60% dos casos de necrose maciça do fígado são devidas a este tipo de hepatite.
A Hepatite B é uma doença altamente contagiosa, causada por vírus que pode provocar sérios danos ao fígado. Ainda é a maior causa de cirrose e câncer de fígado. A primeira dose da vacina deve ser feita nas primeiras 12 (doze) horas de vida para evitar que o vírus possa ser transmitido ao recém-nascido, no caso de mãe portadora. Comunicantes de portadores de vírus de Hepatite B devem ser vacinados o quanto antes.
A Organização Mundial da Saúde recomenda a vacinação universal, independente da idade, dada à gravidade da doença. O esquema vacinal consiste em três doses no intervalo de 0 – 1 e 6 meses (para adultos também). Este esquema pode ser modificado se houver risco imediato de infecção (0 – 1 e 2 meses com reforço após 12 meses).
Muitos adultos nunca foram vacinados contra essa grave doença. Profissionais de saúde devem receber um reforço desta vacina a cada cinco anos.
No Brasil a vacina comercializada para adultos já combina a proteção contra Hepatite A e B.
Numa única aplicação é possível combinar 06 (seis) vacinas. A vacina Tríplice Acelular (Difteria, Tétano e Coqueluche - com menor reação pós-vacinal), a vacina contra Hemófilo B, a vacina IPV (Pólio composta por vírus inativado, incapaz de desencadear a poliomielite) e também a vacina contra Hepatite B.
É muito mais segura e cômoda, pois diminui o número de aplicações nos períodos em que essas vacinas são indicadas. Pode ser feita aos 2, 4 e 6 meses de idade.
Papilomavírus Humano (HPV) Quadrivalente
A vacina quadrivalente previne contra os tipos 6, 11, 16 e 18, servindo para a prevenção de verrugas genitais e para a prevenção dos cânceres (citados abaixo). Pode ser usada por mulheres de 9 a 45 anos de idade e por homens de 9 a 26 anos.
A Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda que a vacina seja administrada o mais precocemente possível, na fase que antecede o início das relações sexuais, anterior ao contato com o vírus, e quando se obtém a maior formação de defesa em resposta à vacina. No entanto, se não for esse o caso, deve-se fazê-la assim que possível. O esquema de vacinação ideal consiste de duas doses da vacina até os 14 anos de idade e de três doses a partir de 15 anos de idade.
Dados:
A infecção pelo HPV (Papiloma Vírus Humano) é considerada atualmente a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum. Entre as patologias humanas causadas pelo HPV que acometem a região genital, as mais frequentes são a verruga genital e o câncer de colo de útero, assim como suas lesões precursoras.
Sabe-se que os HPVs também estão associados a outros tipos de câncer, entre eles: vulva, vagina, pênis, ânus, orofaringe e laringe. Existem mais de 200 subtipos diferentes de HPV, sendo que somente os subtipos de alto risco estão relacionados a tumores malignos. Dentre eles destacam-se os tipos 16, 18, 31, 33, 45 e 58, geralmente associados a lesões pré-cancerígenas. Já os tipos 6 e 11, estão associados a 90% dos casos de verrugas genitais.
A verruga genital é uma DST extremamente frequente e o número de casos tem crescido muito.
O câncer do colo do útero é o segundo tipo de neoplasia mais frequente na população feminina.
Numa única aplicação é possível combinar a vacina Tríplice Acelular (Difteria, Tétano e Coqueluche - com menor reação colateral), a vacina contra Hemófilo B e também a vacina IPV (Pólio injetável composta por vírus inativados, incapaz de desencadear a poliomielite).
Essa vacina é usada aos 15 meses de idade. (Ver calendário vacinal da criança).
Doença diarreica aguda que atinge principalmente crianças abaixo de três anos de idade. Cursa com febre, vômitos e diarreia, leve ou grave, com duração de 3 a 9 dias, tornando muito comum a desidratação. A vacina é oral e deve ser aplicada em três doses.
É composta por cinco subtipos de rotavírus, sendo a mais completa que há. A primeira dose deve ser aplicada aos dois e, no máximo aos três meses de idade, a segunda dose dois meses depois da primeira e a última deve ser feita até os sete meses e 29 dias de vida. A vacina não está liberada para uso em faixa etária diferente da descrita acima.
Essa vacina protege contra o sarampo, caxumba e rubéola. A primeira dose deve ser realizada aos 12 meses e a segunda dose aos 15 meses de idade. Podem ser necessárias outras doses dessa vacina, em caso de campanhas de vacinação.
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa caracterizada por febre alta, exantema e ainda um ou mais dos seguintes sintomas: coriza, conjuntivite, tosse. Pode haver complicações como otite, pneumonia e encefalite. A caxumba é caracterizada pelo aumento das glândulas salivares principalmente das parótidas. Pode causar meningite, orquite e mais raramente pancreatite, encefalite, surdez entre outras.
A rubéola é doença exantemática iniciada por febre baixa, mal-estar, dor de garganta e dores oculares em adolescentes e adultos. É comum o surgimento de adenomegalia. O exantema (vermelhão) inicia na face e espalha-se rapidamente por todo o corpo em 24 horas.
A infecção congênita do vírus da rubéola manifesta seus efeitos mais desastrosos podendo acarretar aborto espontâneo, natimortalidade e malformações múltiplas. Daí a importância do reforço da vacina em adolescentes ou mulheres em idade fértil.
A vacina tríplice bacteriana acelular adulto (dTpa) é recomendada para vacinação de reforço contra difteria, tétano e coqueluche (Ver calendário vacinal da criança/adolescente).
Reforços devem ser feitos a cada dez anos, não sendo necessário recomeçar a vacinação primária, caso o intervalo de reforço tenha sido maior do que dez anos. Atualmente é recomendada também para mulheres a partir do 3º trimestre, uma dose a cada gestação, para obter a maior passagem de defesas da mãe para o bebê via placenta. Confira o calendário vacinal adulto.
É uma doença caracterizada pelo aparecimento de lesões vesiculares que evoluem em pouco tempo para crostas, podendo haver contaminação dessas lesões. A febre geralmente é baixa, porém não são raras as complicações pulmonares, encefálicas e miocárdias.
No adolescente e adulto a doença costuma ser mais complicada e ocorrendo durante a gravidez há risco de malformações fetais. A proteção contra a doença pode ser feita com duas doses da vacina. Para os não vacinados, a vacina pode reduzir a gravidade da doença mesmo sendo aplicada até 3 dias após o contato.
O Herpes Zoster, popularmente conhecido como cobreiro, é causado pelo mesmo vírus da varicela (catapora). Após ter tido a varicela, o que normalmente ocorre na infância, o vírus permanece adormecido no sistema nervoso ao longo da medula espinhal do indivíduo.
Quando há queda da imunidade (muito comum a partir dos 50 anos), pode ocorrer a reativação do vírus e o desenvolvimento de herpes zoster.
Até 2 semanas antes do aparecimento das bolhas na pele, podem ocorrer outros sintomas como mal estar, dor localizada em um dos lados do corpo, ardência e perda da sensibilidade. Uma área vermelha bem delimitada, com pequenas bolhas, surge então no local da dor, principalmente no tórax, abdome e rosto (perto dos olhos), e permanece por 7 a 10 dias. Após, as bolhas rompem-se, fundem-se, secam e formam crostas. Esse quadro completo dura em torno de 1 mês.
O principal sintoma em adultos é a dor intensa, que pode permanecer mesmo após a cura das lesões de pele. É chamada neurlagia pós-herpética. Na maioria das vezes, essa neuralgia se resolve após 3 meses, mas em alguns casos pode persistir por anos.
Essa dor pode perturbar o sono, o humor, o trabalho e as atividades cotidianas, diminuindo a qualidade de vida e levando ao isolamento social e, por vezes, à depressão.
O herpes zoster na região dos olhos costuma ter complicações frequentes, e pode afetar permanentemente a visão.
Para o tratamento do episódio agudo são usados medicamentos antivirais, na tentativa de diminuir o nível de gravidade e as complicações; analgésicos para reduzir a dor e outros medicamentos para reduzir o processo inflamatório.
Atualmente já existe uma vacina, que pode ser usada a partir dos 50 anos, podendo evitar a doença ou reduzir as suas manifestações, principalmente no que se refere à neuralgia pós-herpética. Essa vacina não pode ser usada por pacientes imunocomprometidos.
Pessoas que tiveram a varicela devem receber a vacina antes de apresentar um episódio de herpes zoster. No entanto, mesmo quem já teve a doença, pode ser beneficiado em alguns aspectos, pela vacina. Nesses casos, deve haver um intervalo de 6 meses a 1 ano entre o último episódio de doença e a realização da vacina.
A vacina contra a Febre Amarela (FA) é realizada conforme orientação de faixa etária (Calendário Vacinal) e no caso do paciente morar ou viajar para as áreas consideradas de risco. Adultos a partir de 60 anos de idade, devem ter sua situação médica muito bem avaliada para o risco/benefício da vacina.
Atualmente a pessoa é considerada vacinada se já recebeu uma dose apenas dessa vacina (com exceção de crianças menores de 5 anos).
A febre amarela é doença infecciosa, febril, aguda e grave, para a qual não há ainda tratamento específico. Tem caráter endêmico e sujeita a surtos e epidemias preveníveis pela vacinação. O vírus da FA é transmitido pela picada do mosquito.
Essa vacina pode ser usada em diferentes idades, sendo muito recomendada para crianças. Confira o calendário vacinal.O meningococo (Neisseria meningitidis) está entre os patógenos que causam a meningite bacteriana. Esse tipo de meningite causa pânico entre a população, principalmente pela sua evolução muito rápida e, em algumas situações, por sua gravidade e letalidade, assim como seu potencial caráter epidêmico.
A vacina combinada confere proteção contra a meningite C e também contra outros 3 tipos: A, W e Y, sendo mais completa e ideal para ser usada nos reforços contra a doença meningocócica já a partir de um ano de idade.
O meningococo (Neisseria meningitidis) do tipo B está entre os patógenos que causam a meningite bacteriana. Esse tipo de meningite causa pânico entre a população, principalmente pela sua evolução muito rápida e, em algumas situações, por sua gravidade e letalidade, assim como seu potencial caráter epidêmico.
Essa vacina é atualmente utilizada apenas para pessoas que já tiveram dengue, como forma de evitar a doença hemorrágica. A vacina é indicada a partir de nove anos até os 45 anos de idade (faixa etária na qual a mesma foi estudada).